Inteligência emocional como diferencial e conexão no mercado de trabalho

Não há dúvidas que avanços tecnológicos originados pela Quarta Revolução Industrial como a inteligência artificial já deixaram de ser tendências para tornarem-se realidade crescente. E frente […]

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Não há dúvidas que avanços tecnológicos originados pela Quarta Revolução Industrial como a inteligência artificial já deixaram de ser tendências para tornarem-se realidade crescente. E frente a tal contexto o mercado está exigindo dos profissionais um reposicionamento constante não somente das habilidades técnicas, mas principalmente das interpessoais, como o desenvolvimento da inteligência emocional

Quer saber mais sobre o tema? Assista ao segundo episódio da Websérie “Conectar Talento com Transformação” com a convidada Alejandra Nadruz, Gerente de Gente e Cultura no Agibank:

Siga a leitura do post para saber mais sobre a inteligência emocional no mercado de trabalho.

Mas afinal, o que é Inteligência Emocional?

As máquinas não têm a capacidade de lidar com as sutilezas comuns à natureza humana, não criam consciência, e muito menos sabem lidar com frustrações. Assim, se há demandas que dificilmente a tecnologia suprirá são aquelas ligadas aos fatores de inteligência emocional. 

O Fórum Econômico Mundial de 2016 apontou a inteligência emocional como uma das principais habilidades que todo profissional deverá ter até 2020. E neste contexto há o reforço de que a inquietação em aprender sempre e desenvolver um projeto mais humano para o crescimento profissional são os caminhos mais importantes para o futuro de trabalho.

Sendo a inteligência emocional a base para o desenvolvimento da maior parte das habilidades interpessoais exigidas para o sucesso no mercado de trabalho é fundamental aprender como gerenciar as suas emoções e a das pessoas à sua volta no ambiente profissional.

Quando exercemos as habilidades de inteligência emocional temos a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos e administrar bem nossas emoções e nos nossos relacionamentos.

O princípio desta competência é o autoconhecimento, portanto, é fundamental o investimento de atenção e tempo para um “mergulho” dentro de si mesmo e a identificação de quais emoções nos causam sentimentos que podem impactar negativamente em nossos relacionamentos.

Uma vez que são as emoções que dão origem aos sentimentos, esses dois tipos de reação estão totalmente relacionados entre si. Ter consciência de como você reage e se sente diante de cada emoção, portanto, é fundamental para se recuperar de uma emoção ou sentimento negativo. Esse processo é fundamental para manter o equilíbrio emocional, componente essencial em várias esferas de nossas vidas especialmente no ambiente profissional.

Emoções como medo, raiva, tristeza e alegria fazem parte do desenvolvimento e contribuem diretamente para a nossa sobrevivência. Quando bem direcionadas elas nos impulsionam e protegem em diversas situações do dia a dia. 

A boa notícia é que temos a possibilidade de melhorar e desenvolver a Inteligência Emocional através de treinamento e aprimoramento por meio da construção de novos hábitos, novas formas de pensarmos e de nos comportarmos.

Dicas para trabalhar a inteligência emocional no trabalho

Seguem algumas dicas básicas para alcançar comportamentos fundamentados na inteligência emocional no trabalho:

1 – Faça um mapeamento de seu perfil: existem várias ferramentas no mercado que podem ajudá-lo a entender quem você é, qual seu lado frágil e de que forma pode gerenciar suas características mais vulneráveis.

2 – Procure “mapear” o perfil dos seus colegas: tente destinar atenção para perceber quem são as pessoas que trabalham com você, se há características comuns entre vocês, comportamentos que facilitam ou dificultam a aproximação, o trabalho colaborativo. Busque formas de minimizar os impasses.

3 – Cuide de suas habilidades de comunicação: exerça a comunicação assertiva, ou seja, “diga sim ou não” para as situações que demandarem tais posicionamentos respeitando a si mesmo e aos outros; seja empático e esteja aberto ao feedback.

4 – Exerça o perdão: não cultive o rancor, perdoe a si mesmo e aos outros, permita-se errar com responsabilidade e veja o erro do outro como oportunidade de aprendizado, resgatando as lições aprendidas para melhores práticas futuras.

5 – Seja generoso: não tenha medo da concorrência, compartilhe suas vivências, conhecimentos; dê feedbacks visando à melhoria do outro contribuindo para um ambiente interno de melhoria contínua. 

6 – Pratique o otimismo: seja atento e maduro na percepção aos cenários corporativos, porém desafie-se a encontrar sempre alguma solução diferente, inovadora, positiva e construtiva frente aos cenários desafiantes.

Izabel Araújo

Partner e Gestora de Transição e Transformação